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Progressão

100 anos do Hino Nacional Brasileiro

Em atividade de sala alunos reescrevem o hino.

No mês de abril foi comemorado o centenário da elaboração do hino nacional brasileiro. Até chegar a sua versão atual, o hino mudou de letra duas vezes.

A melodia do hino nacional foi escrita em 1831, pelo maestro Francisco Manuel da Silva, para comemorar a abdicação de Dom Pedro I, que aconteceu no dia 7 de abril daquele ano. O hino recebeu a letra do poeta Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, e ficou conhecido como “Hino 7 de abril”, mas a letra foi considerada ofensiva pelos portugueses e em pouco tempo foi esquecida. No entanto, a partitura de Francisco Manuel da Silva passou a ser executada, sem letra, em todas as solenidades públicas, a partir de 1837.

Em 1841, o hino recebeu novos versos de um autor desconhecido, e por determinação de Dom Pedro II, o hino passou a ser considerado o “Hino do Império”.

Com o objetivo de criar uma nova letra para a música de Francisco Manuel da Silva, após a Proclamação da República (1889) foi lançado um concurso público, em 1909. O vencedor foi o jornalista e poeta Joaquim Osório Duque Estrada, autor da letra que conhecemos hoje. Mas só em 1922, no Centenário da Independência, o Hino Nacional foi oficializado.

Com informações do G1

ATIVIDADE DE SALA

Para celebrar o centenário da elaboração do Hino Nacional, foi desenvolvida uma atividade com os alunos do 5º ano da Unidade Taubaté, na qual os estudantes reescreveram, junto com a professora de língua portuguesa, a letra do hino na intenção de facilitar seu entendimento.

Observe a diferença entre o Hino oficial e a adaptação dos alunos:

Hino Nacional Brasileiro

(Letra – Joaquim Osório Duque Estrada)

Hino Nacional Brasileiro

(Letra – Adaptação dos alunos de 5º ano)

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um heróico o brado retumbante,

E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor desta igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó pátria amada,

Idolatrada,

Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,

De amor e de esperança à terra desce,

Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

A imagem do cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,

És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra dourada

Entre outras mil,

És tu, Brasil,

Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,

Pátria amada,

Brasil!

Deitado eternamente em berço esplendido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garrida,

Teus risonhos, lindos campos, têm mais flores;

“Nossos bosques têm mais vida,”

“Nossa vida” no teu seio “mais amores”.

Ó pátria amada,

Idolatrada,

Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado,

E diga o verde-louro desta flâmula

– Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues, da justiça a clava forte,

Verás que um filho teu não foge à luta,

Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra dourada

Entre outras mil,

És tu, Brasil,

Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,

Pátria amada,

Brasil!

As margens tranquilas do Ipiranga ouviram

O grito de um povo heróico que, ao longe, pôde ser ouvido

E o sol da liberdade, com raios brilhantes

Brilhou no céu do Brasil, naquele momento.

Se a garantia dessa igualdade

Conseguimos conquistar com nossas próprias mãos,

Por ti, que nos deu a liberdade,

Nosso peito desafia a própria morte.

Ó país amado,

Adorado,

Que tu sejas abençoado!

Brasil, se a imagem do Cruzeiro do Sul

Brilha tanto no teu céu transparente e alegre,

Um sonho intenso, um raio maravilhoso de amor e esperança

Desce até a terra.

A própria natureza te fez tão grande,

És belo, és forte, gigante sem medo,

E no futuro continuarás a ser grande.

Terra adorada,

Entre tantas outras,

Tu, Brasil,

És o país que amamos.

És a bondosa mãe dos que aqui nascem,

Amada terra natal,

Brasil!

Deitado para sempre num berço grandioso,

Banhado pelo som do mar e pela luz do céu, que só aqui brilha tanto assim,

Te destacas, ó Brasil, “preciosidade” da América,

Banhado pelo sol que ilumina os novos continentes.

Teus alegres e lindos campos,

Têm mais flores do que a terra mais produtiva,

Assim como nossas florestas são mais belas

Nossa vida, quando estamos aqui, tem mais felicidade.

Ó país amado,

Adorado,

Que tu sejas abençoado!

Brasil, que para sempre tua bandeira cheia de estrelas,

Seja símbolo de amor eterno

E que o verde-amarelo dela (da bandeira) diga

– Paz no futuro e honra no passado.

Mas, se um dia ergueres tua arma da justiça numa guerra,

Verás que um filho teu jamais foge a luta,

E quem te adora, não teme nem a própria morte.

Terra adorada,

Entre tantas outras,

Tu, Brasil,

És o país que amamos.

És a bondosa mãe dos que aqui nascem,

Amada terra natal,

Brasil!