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Aluno cria robô com materiais reciclados

A imaginação do aluno João Alberto Benaci, do 7º ano foi longe ao se deparar com uma proposta de trabalho de sala. À pedido da professora de Artes Adalgiza Américo, os alunos tiveram como tarefa inserir em um esboço do corpo humano seus gostos e suas vontades, de forma livre, com a linguagem artística escolhida.

“Pedi aos alunos para criarem um projeto mostrando o seu “eu” para o mundo através das artes, usando cores, gostos pessoais e preenchendo o seu trabalho usando materiais diferentes”, disse a professora.

Empolgado com a atividade, João foi além e decidiu se auto-representar fazendo um robô com múltiplas funcionalidades, com tudo aquilo que ele mais gostava. O corpo do androide foi feito de caixas de papelão conseguidas em um supermercado da cidade. Na segunda etapa, o jovem colou na parte frontal da máquina dispositivos eletrônicos sem uso, como uma tela de notebook e um teclado.

Mais do que um simples robô, João também inseriu funcionalidades à estrutura que a deixaram mais interessante. Na cabeça da máquina, por exemplo, foi instalado um painel solar que alimenta o rádio com músicas do gosto do garoto. E na boca do androide, funciona um datashow utilizado para exibir os jogos antigos que João mais gosta, como o saudoso Supermário e o Game boy, ambos conhecidos por muitas gerações.

O garoto também se preocupou com os detalhes. Criou compartimentos para guardar o aparelho para projeção, fez cortes para encaixar as fitas do Game boy. Fez áreas específicas para armazenar as pilhas e as lâmpadas do olho do robô.

Todo esse conhecimento João atribui aos vídeos de diversos canais da internet que ensinam a construir coisas que envolvem eletrônica e tecnologia.

Neste processo de criação, João teve o apoio moral do super amigo Carlos Estite, parceiro de sala e o maior incentivador para a construção do robô. ” Quando falei deste trabalho, ele falou que ficaria muito legal”, lembrou o João.

“Eu gostei de tudo, mas uma das coisas que mais gostei foi o projetor instalado na boca do robô, além de rodar os jogos”, disse o amigo Carlos.

Satisfeito com o resultado, João enche-se de orgulho ao falar do trabalho. “Tentei pensar em tudo para ficar o melhor trabalho. Ele me representa nas coisas que eu gosto”, concluiu o jovem criador.

“Ele é uma pessoa de coração enorme. Ele faz as coisas com a alma”, elogiou a professora responsável pela atividade.

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