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Conheça a origem das Olimpíadas

Os jogos de 2004, em Atenas, são a 25ª Olimpíada já realizada no mundo. Promovidos de quatro em quatro anos desde sua origem, em 1896, os jogos foram idealizados pelo educador francês Pierre de Fredy (1863-1937), o Barão de Coubertin, para promover a união entre os povos. Apesar disso, nem sempre as Olimpíadas serviram a ideais tão nobres.

Nos últimos anos, com a participação das grandes marcas da indústria mundial, mais do que um evento esportivo, as Olimpíadas se tornaram uma oportunidade para o marketing e uma fonte de recursos financeiros.

Antes disso, os jogos modernos já foram palco de disputas políticas e ideológicas, como aconteceu, por exemplo, em 1936, quando as Olimpíadas de Berlim ficaram conhecidas como “jogos do nazismo”. Era interesse do ditador alemão Adolf Hitler usar os resultados dos jogos para provar a superioridade da raça ariana. Com a vitória dos negros norte-americanos, os propósitos de Hitler fracassaram.

 

Entre 1945 e 1989 -período da Guerra Fria-, os propósitos olímpicos também foram desvirtuados. Durante os jogos de 1972, em Munique, extremistas palestinos invadiram a vila olímpica, sequestraram a delegação israelense e assassinaram 11 técnicos e atletas.

Nas Olimpíadas de Moscou, em 1980, os norte-americanos -então inimigos da URSS- não participaram por causa de uma invasão que os soviéticos haviam promovido no Afeganistão. Aproximadamente 60 países aderiram ao boicote.

Quatro anos depois, em Los Angeles (EUA), foi a vez de a URSS não comparecer aos jogos. O motivo alegado foi falta de segurança no território americano.

Apesar disso, as Olimpíadas se mantém hoje como evento de máxima consagração do esporte, levando reconhecimento e fama aos melhores atletas, premiando os esforços e estimulando novas

gerações. Esse legado, por mais violados que sejam seus propósitos iniciais, é intransferível ao outro evento esportivo mundial.

Fonte: UOL