Pesquisar
Close this search box.

Notícias

Progressão

Progressão realiza Festival de Marchinhas

Neste ano a folia no Colégio Progressão Unidade Pindamonhangaba teve um sabor especial. O cantor e compositor Camilo Frade, ex-aluno Progressão, foi homenageado no 1° Festival de Marchinhas.

O festival teve a participação dos alunos do Ensino Fundamental, que tiveram a missão de compor músicas e paródias. O objetivo foi estimular a criatividade, valorizar a arte e a cultura regional, além de homenagear o ex-aluno Camilo Frade, que leva por todo o país a música, os costumes e a peculiaridade da cidade de São Luiz do Paraitinga (SP).

Os alunos do 4° ano do Ensino Fundamental foram os vencedores com a paródia da marchinha Barbosa, com o título Poderosa. Já as estudantes Giovana Miranda e Rafaela Gurgel, do 9° ano do Ensino Fundamental, venceram com a paródia da música Mamãe Eu Quero, intitulada Imperador Eu Quero.

“Eu achei maravilhosa a iniciativa, fiquei emocionado logo quando soube da homenagem”, ressaltou Camilo Frade. No evento o ex-aluno cantou músicas de autoria própria e clássicos do carnaval luizense, como as marchinhas dos blocos Barbosa e Juca Teles.

História da Marchinha

O gênero Marchinha foi criado a partir da junção da marcha portuguesa com o ritmo dos instrumentos utilizados no jazz como, por exemplo, o saxofone e o trompete. Em 1889 Chiquinha Gongaza compôs a primeira música reconhecida como marcha, nomeada de “Abre Alas”.

Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar

Rosa de Ouro
É que vai ganhar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar.

As marchinhas utilizam do humor para retratar costumes e características das pessoas. Em São Luiz do Paraitinga (SP), as melodias são retratos de personagens populares na história e no cotidiano da cidade, além de aspectos folclóricos da cultura luizense. Atualmente a cidade é a única do país que tem a folia embalada exclusivamente por marchinhas compostas por autores locais. Este ano, com a ausência de recursos públicos para a festa, os moradores não deixaram a tradição de lado e organizaram o carnaval local de forma independente, com o apoio dos blocos, retomando a ideia dos primeiros carnavais na cidade.