Por Gerson Monteiro
Rádio foi o tema da redação e das 12 questões dissertativas da primeira fase do Vestibular 2005 da Unicamp, iniciado ontem (21) com prova em 20 cidades. “O tema rádio foi escolhido porque parece relevante por sua importância social, principalmente no interior do Brasil”, destacou Leandro Tessler, coordenador-executivo da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest). De um total de 53.756 candidatos inscritos, 50.848 fizeram as provas, com ausência de 5,42% – ou 2.914 candidatos. A Unicamp divulga no dia 17 de dezembro a relação dos candidatos classificados para a segunda fase, prevista para 16 a 19 de janeiro.
Tessler revelou que a Unicamp sempre usa a criatividade para definir temas para seus vestibulares. “Este tema”, se referindo ao rádio, veículo de comunicação, “não é óbvio”. Umas das questões dissertativas, a quinta, referia-se a programas de rádio nos anos 60 e sua utilização política. Dizia o texto da prova: “O Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES) se destacaram na oposição ao governo de João Goulart (191-1964) e no combate ao comunismo. Ambos financiavam dezenas de programas semanais de rádio, como o “Cadeia de Democracia”, opondo-se a emissoras de orientação legalista, como a Rádio Mayrink Veiga, fechada após o golpe militar de 1964″. E perguntava, em um dos três itens da questão, por que o rádio era o meio de comunicação mais cobiçado pelos políticos no período apontado no texto?
Confira a prova aplicada na primeira fase da Unicamp – AQUI.
Confira a resolução da prova pelo Sistema Poliedro – AQUI.
Fonte: Unicamp